24. Sob o império do calor e da umidade e em
virtude do excesso de ácido carbônico espalhado no ar, gás impróprio à
respiração dos animais terrestres, mas necessário às plantas, os terrenos
expostos se cobriram rapidamente de uma vegetação pujante, ao mesmo tempo que
as plantas aquáticas se multiplicavam no seio dos pântanos. Plantas que, nos
dias atuais, são simples ervas de alguns centímetros, atingiam altura e
grossura prodigiosas. Assim é que havia florestas de fetos arborescentes de 8 a
10 metros de altura e de proporcional grossura. Licopódios (marroio, gênero de musgo), do mesmo porte; cavalinhas
[1],
de 4 a 5 metros, e cuja altura não passa hoje de um metro, e uma infinidade de
espécies que não mais existem. Pelos fins do período, começam a aparecer
algumas árvores do gênero conífero ou pinheiros.
Planta dos pauis,
vulgarmente chamada
cavalinha ou
cauda de cavalo.