O Céu e o Inferno ou a justiça divina segundo o Espiritismo

Allan Kardec

Você está em: O Céu e o Inferno ou a justiça divina segundo o Espiritismo > Primeira parte — Doutrina > Capítulo VI — Doutrina das penas eternas > Argumentos a favor das penas eternas. > 14
14. Sendo infinito em todas as coisas, Deus deve conhecer tudo, o passado e o futuro; ele deve saber, no momento da criação de uma alma, se ela falhará tão gravemente para ser condenada eternamente. Se não o sabe, seu saber não é infinito, e então não é Deus. Se o sabe, cria voluntariamente um ser destinado, desde a formação, a torturas sem fim, e então ele não é bom.

Se Deus, tocado pelo arrependimento de um condenado, pode estender sobre ele sua misericórdia e retirá-lo do inferno, não há mais penas eternas, e o julgamento pronunciado pelos homens é revogado.

TEXTOS RELACIONADOS

Mostrar itens relacionados